domingo, 28 de abril de 2013

Paris 3º Dia (08/Abr/2013) – Ópera Garnier, Boulevard Haussmann, Fauborg Saint Honorré, Madelaine, Praça Vendôme e Rio Sena


Tenho que iniciar esse post contando como resolvemos nosso probleminha de acomodação, pois tínhamos apenas duas noites no “Hotel Le Florus” que já haviam se esgotado. Quando a Verônica e o Leandro chegaram à cidade, pedimos a eles que perguntassem em seu hotel, o “Grand Hotel”, se havia vaga disponível para nós. Por acaso havia, e o preço estava de acordo com o que pretendíamos pagar, na verdade até mais barato do que o “Le Florus”, com serviço diferente, obviamente. Decidimos nos hospedar lá, pelo preço e pela facilidade de estarmos no mesmo local que nossos amigos (também porque não queríamos outra maratona atrás de hotel). Problema Resolvido.

Após dois dias literalmente “camelando” (como é bom “camelar” a turismo!) por Paris, nosso roteiro nos proporcionava um dia mais light. Quando estava escrevendo o título deste post pensei: “Como pode ser mais light com tantos lugares para visitar?”, mesmo assim nosso dia foi mais tranquilo e mais descontraído, pois a maioria desses lugares era uma sequência de ruas onde pudemos visitar e comprar. Paramos para comer uns sanduíches e pose para a foto.


Nosso primeiro local do dia era a Ópera Garnier, mas devido ao extremo cansaço de dois dias caminhando com botas desconfortáveis, resolvemos ir às compras antes. Visitamos alguns outlets e lojas bem luxuosas. Até nos outlets os preços não são dos mais convidativos, mas para quem conhece de marcas (não é o meu caso) é possível perceber que o desconto é considerável. Eu ainda estava à procura de um tênis confortável e, a Verônica em busca de uma bota que ela sabia ser confortável também. Quando enfim encontramos o que precisávamos, havíamos percorrido quase todas as ruas de compras do nosso roteiro.

Hausmmann, Fauborg e Saint Honoré

Passamos pelo Boulevard Hausmmann, pela Rua Fauborg Saint Honoré e pela Rua Saint Honoré. Todas essas são famosas por lojas de luxo e outlets de marcas famosas. Passeando por elas pudemos encontrar também uma das Galerias Lafayette, conhecida loja de departamentos francesa cuja sede, a que visitamos, tem 10 andares. Vimos tantas lojas da Louis Vuitton, Seffa, Chanel, Vogue Calvin Klein, etc., que parecia lojas Renner e C&A (tinha uma C&A também). Passamos por algumas com preços bem acessíveis e produtos bem interessantes, mas estávamos com cota de bagagem e dinheiro um pouco restritos. Resolvemos comprar somente essencial (no momento o meu tênis).













Ao contrário do que eu (e acho que a maioria das pessoas) pensava, perfume francês não é mais barato na França. No ano passado fui ao Paraguai e comprei muitos perfumes originais em lojas confiáveis. Quando chego à França esses mesmos perfumes são mais caros lá do que fora. Acabei voltando para casa sem nenhum. Talvez tenha sido o local que eu estava que elevou os preços, mas não vi nenhum outro com preços melhores.

Ópera Garnier

Saindo das ruas de compras, fomos conhecer a Ópera Garnier. O edifício é considerado uma das obras-primas da arquitetura de seu tempo. O palácio era comumente chamado apenas de Ópera de Paris, mas, após a inauguração da Ópera da Bastilha, em 1989, passou a ser chamado com o nome atual. O lugar é realmente lindo. A entrada no saguão é gratuita, mas para visitar o interior é necessário pagar. Resolvemos conhecer apenas o saguão, afinal de contas, tínhamos outras atrações nos esperando.






Saindo da ópera paramos para o almoçar a típica comida francesa, pois não queríamos sair de lá sem prová-la. Paramos em um restaurante próximo (infelizmente não consigo recordar o nome) e fizemos o pedido. Não tínhamos muita certeza do que iríamos comer, pois com o cardápio em francês só pudemos acreditar no garçom. Ele nos indicou um prato informando que servia duas pessoas e vinha carne. Pedimos duas porções, acompanhadas de um vinho também indicado pelo garçom. A comida era saborosa, mas nada diferente do que conhecemos no Brasil: carne de costela cozida com batatas, cenoura e pimentão. O mais diferente é que não vinham acompanhamentos além do pão. E definitivamente não alimentava duas pessoas.


O diferencial ficou por conta do atendimento, que foi excepcional. Senti-me muito importante, com o garçom servindo-me o vinho, preocupado todo momento com a minha satisfação. Essas coisas a que não estou acostumada no Brasil, mesmo quando vou a algum restaurante mais requintado.

Praça Vendôme

Saindo de lá fomos conhecer a Praça Vendôme, que não é exatamente uma praça. É um espaço vazio formado no encontro de joalherias e relojoarias de luxo, como Rolex. No centro desse vazio foi colocado um monumento e ao redor deste as ruas por onde circulam os carros. Vimos relógios que giravam em torno dos 200 mil euros (550 mil reais). Ficamos um tempo por ali e descansamos as pernas (é realmente bem cansativo caminhar o dia inteiro, mas se andarmos apenas de metrô acabamos não conhecendo a cidade, não é mesmo?).




Igreja da Madelaine

Saindo da Praça Vendôme fomos em direção à Igreja da Madelaine, uma igreja católica consagrada à Santa Maria Madalena. Sua construção começou próximo ao ano 1764, sendo logo retomada em 1777. Durante a Revolução Francesa, as obras foram suspensas de 1790 a 1805. Em 1806, por conta da tendência anticlerical da época, se transformou em um templo em homenagem ao Grande Exército, função que desempenhou até a construção do Arco do Triunfo, que a substituiu nessa função.

Fiquei impressionada com a beleza e riqueza de detalhes do interior e exterior da igreja. No entanto, ao mesmo tempo em que é bonita, considero igualmente assustadora e fria. É enorme e cheia de esculturas. Fico pensando que cada uma das esculturas tem um significado e que pode haver criptas ou passagens secretas em seu subterrâneo. Impressiona também a riqueza de detalhes de cada escultura, dos tetos e laterais, de tudo. Eu certamente não gostaria de estar sozinha à noite no interior de nenhuma dessas igrejas.









Saindo da Madelaine resolvemos tomar um sorvete, pois ainda era cedo para o nosso último passeio do dia. Fomos a uma conhecida sorveteria que, para nós brasileiros é praticamente inacessível, mas aqui na Europa é acessível a qualquer das classes sociais, o “Haagen-Dazs”. Pedimos um combinado de fondue de chocolate com sorvete, frutas e doces. O sorvete é realmente delicioso.


Saímos de lá e fomos caminhando ao encontro da Torre Eiffel, pois era de lá que sairia o nosso esperado passeio de barco. Era por volta de 9 da noite, começando a anoitecer e quando estávamos quase chegando ao barco as luzes da torre se acenderam. Foi lindo!

Passeio de Barco pelo Rio Sena

O passeio de barco é lindo e extremamente romântico. Existem vários locais onde é possível iniciá-lo. No nosso caso, escolhemos uma empresa que a partida fica próxima à Torre Eiffel. Quando estávamos prestes a partir, ela nos brindou com um show de luzes maravilhoso.

O passeio segue em direção à Ilha Cité, contando a história dos monumentos à margem do rio, chegando até à Catedral de Notre Dame, onde contorna a ilha e retorna o trajeto. Sua duração é em torno de 40 minutos.






Escolhemos fazer o passeio ao entardecer, pois poderíamos tirar algumas fotos com o dia ainda claro e nos deliciar com a beleza da cidade iluminada, incluindo a espetacular Torre Eiffel.

Após o término, fizemos mais uma visita à Torre Eiffel, dessa vez iluminada, e fomos descansar.