quarta-feira, 16 de julho de 2014

Minhas Andanças - Barcelona, a cidade de Gaudí

Era noite quando chegamos e pegamos um taxi em direção ao nosso hostel. Ao chegarmos tivemos duas surpresas: uma ótima e uma muito ruim. 

A boa notícia é que estávamos localizados a meia quadra de distância da Sagrada família, lindíssima mesmo à noite! Todos os dias, passaríamos por ela e poderíamos apreciar cada pequeno detalhe. A notícia ruim é que nosso hostel, para ser ruim, ainda precisaria melhorar muito. Apenas absorvemos a questão do hostel e resolvemos encarar com bom humor.

Logo pela manhã nosso roteiro nos enviava para o Parque Guell, uma das principais atrações da cidade, declarado patrimônio da humanidade pela UNESCO.


O parque não possui uma linha reta sequer, tudo é curvilíneo, desde galerias, bancos, muros, praças, tudo é retorcido e colorido. É uma das obras primas do artista, apesar de na época de sua construção, o propósito para o qual foi construído ter sido um fracasso. É um lugar incrível, talvez o lugar que mais me impressionou e encantou na cidade. Nesse parque a natureza e a arquitetura conversam em plena harmonia e o resultado é impressionante! Passamos algumas horas por lá e seguimos para a Casa Batló, mais uma das lindíssimas obras do artista Gaudí.




  
A Casa Batló possui uma fachada excepcional. Não posso falar no âmbito artístico ou de arquitetura, já que não sou conhecedora dessas áreas, mas posso afirmar que a construção é realmente incrível. Por fora, parece feito de caveiras e ossos. As caveiras seriam as sacadas e os ossos os pilares. Foi declarado Patrimônio da Humanidade desde 2005. A Casa Batló fica no quarteirão do mais famoso grupo de edifícios modernistas de Barcelona, foi apelida de Mansana de la Discórdia, devido as diferenças visuais de cada edifício.

Não conhecia nada sobre Gaudí antes de visitar Barcelona, mas nesse momento já estava apaixonada pelo seu trabalho, e começava a vir em minha mente partes da minha infância.

Quando eu tinha por volta de nove anos de idade, minha mãe comprou uma casa. No momento da reforma, ela comprou caixas de cerâmica suficientes para que cobrissem toda a extensão da calçada externa. Ainda assim, minha mãe pediu aos construtores que quebrassem (sim, quebrassem) toda a cerâmica das caixas para que com elas fossem feitos mosaicos na calçada de casa. Sua justificativa era de que essa prática era “moda”.

Naquele momento em Barcelona, após ter sido “apresentada” à Gaudí e sua obra, entendi a grandiosidade de seu trabalho.

  
Bem pertinho da Casa Batló fica localizada a Praça Catalunya, é a maior e mais central das praças de Barcelona. Lá pudemos descansar um pouco as pernas e caminhar de volta para o aconchego do nosso hostel (sqn).

O dia seguinte amanheceu calmo e tranquilo. Não fizemos questão de acordar cedo, já que havíamos passado da metade de nossa viagem e estávamos bastante cansados. O hostel, apesar de não possuir camas confortáveis e a limpeza do local ser bastante questionável, possuía uma pequena cozinha, onde pudemos preparar nosso café da manhã e acordar lentamente ao som de uma boa conversa.

Saímos para conhecer o bairro gótico da cidade, com suas casas antigas, ruas estreitas e igrejas góticas, dão a esse lugar charme, um ar romântico e misterioso que o transformam em um dos mais belos da cidade. Conhecemos a Catedral Gótica de Barcelona, que está localizada na Praça Pla de la Seu. A Catedral é a mais importante de Barcelona e símbolo do Bairro Gótico.

Na sequência visitamos a Las Ramblas, rua mais famosa de Barcelona, que possui uma variedade de lojas, restaurantes, bares e barracas com antiguidades e curiosidades, ao longo de quase 1,2 km atraindo turistas, artistas e entusiastas do teatro.


  
Seguimos para Barceloneta, a primeira Praia de Barcelona e também a mais antiga e popular, por ser a mais próxima ao centro da cidade e com as melhores conexões de transporte. 

Havia lido em algum lugar que, por ser a mais próxima ao centro da cidade, essa praia era também a mais feia. Ainda bem que não cedi à esses comentários e fui conhecer a praia. Tivemos uma grata surpresa. O lugar é muito bonito e organizado. 

O calçadão é de dar inveja. Árvores, bicicletas para locação, pessoas se divertindo ou tomando um sol na areia. Foi uma tarde muito agradável. Lá ainda pudemos ver as famosas mulheres fazendo seu “top less” bem à vontade (como, aliás, acredito que deveria ser no Brasil, sem preconceito e com muita liberdade de escolha).



  
A caminho de casa ainda passamos pela imponente Torre de Agbar, com seus 144 metros, o mais moderno ícone de Barcelona.


Em nosso terceiro e último dia na cidade, intencionávamos conhecer a colina de Montjuic, situada na área central de Barcelona. Seu nome significa Monte Judeu no catalão antigo, pois nesse local existia um cemitério judaico. 

Na Idade Média, quando ainda não fazia parte da cidade, o morro era utilizado como pedreira, fornecendo matéria prima para as principais igrejas e obras da cidade.



Pegamos o metro e seguimos para o local. Não conseguimos chegar ao cemitério judeu, mas “pagamos penitência” um uma gigantesca escadaria de tirar o fôlego. 

Após a escadaria, passamos pelo Jardim Botânico, por um centro esportivo municipal e paramos no Estádio Olímpico Montjuic. 

A chuva que ameaçava cair e o cansaço obtido na escadaria nos incentivou a pegar um ônibus até a primeira estação de metrô. Descobrimos estão que essa havia sido uma ótima ideia, pois ainda pudemos conhecer (ainda que pelo lado de fora) o Museu Nacional de Arte da Catalunha, também conhecido pela sigla MNAC, que abriga a mais importante coleção de arte da cidade.





Estavámos relutantes, mas o Edigar não cedeu. Então seguimos para conhecer o Estádio do Barcelona Futebol Clube, que por sinal é o maior estádio de futebol da Europa. 

O Di, a Sônia e eu resolvemos esperar no restaurante anexo (estávamos famintos... hehe) enquanto o Edigar curtia o passeio. Resolvemos que como não tínhamos interesse algum em futebol, a visita faria mais sentido a ele. Não foi uma ideia ruim (em meu posto de vista), passei algum tempo descansando as pernas e descontraindo um pouco.





Acabado o passeio, nos encaminhamos em direção ao hostel ironicamente para visitar a nossa vizinha por dias, a mais famosa igreja da Espanha, a maior obra de Gaudí, a igreja menos convencional da Europa, com fachada de diversos estilos arquitetônicos. 

A Sagrada Família teve início em 1882 e estima que a obra esteja concluída por volta de 2084. Desde que uma das torres que é aberta à visitação, é possível subir de elevador ou encarar 400 degraus. Lá de cima se tem a vista interna da catedral, e uma linda vista das ruas de Barcelona.

Todos os dias que passamos por ela haviam filas quilométricas, e não foi diferente dessa vez. O lugar esteve o tempo todo cheio de pessoas em filas, no interior da igreja e em seu entorno, nas muitas lojas de brindes, restaurantes e comércio de todos os tipos. 

A igreja é realmente deslumbrante, diferente de todas as que já visitei. É fascinante inclusive observar e encontrar as diferenças entre a parte que foi construída enquanto Gaudí ainda era vivo e a continuação após sua morte. 

Gastamos algum tempo na pequena praça em frente à igreja (onde tínhamos a melhor visão dela), esperando pelo pôr-do-sol e também relaxando um pouco em nosso último dia nessa cidade mais do que incrível.


Deixei de visitar ou conhecer muitos lugares. Barcelona merece muito mais do que apenas três dias, mas eles foram suficientes para aguçar minha vontade pelo retorno calmo e descansado. 

Em todas as cidades por onde passei, quero poder retornar, não em “estilo mochilão” e não com tão pouco tempo. De forma alguma desmereço esse estilo de viagem, até porque pretendo fazer outras nesse mesmo padrão, mas certamente após esse deslumbramento inicial gostaria de ter a oportunidade de retornar ao menos em algumas delas. Barcelona certamente entrou na minha lista. =D

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Minhas Andanças - Veneza, a Cidade das Águas

Dia desses estava conversando com uma amiga e falávamos sobre tipos de turistas. Cheguei à conclusão que, diferentemente dela, sou uma turista clichê. Sim, clichê, pois os destinos frutos do meu desejo são os mais “populares” e almejados pela maioria dos mortais. Em minha defesa, argumento que os destinos clichês não se tornaram clichês à toa, se hoje eles são rotulados dessa forma é porque em algum momento foi possível identificar sua importância e disseminar a vontade de fazer parte dos conhecedores dessas maravilhas.

Canal tão estreito que não se pode abrir os braços
Quer uma cidade mais clichê do que Veneza? Famosa pelos seus inúmeros canais e pontes, suas gôndolas, máscaras e tudo o que povoa nossa mente quando se fala dela. Conhecida ainda por eventos como o Festival de Cinema e a Bienal de Artes, pela Regata Histórica, pela fabricação de vidro, pelo Carnaval de Veneza, pelos cassinos e pelos seus passeios românticos, levando muitos casais a passarem suas luas-de-mel.

Veneza fica localizada na região do Vêneto no nordeste da Itália. É mundialmente conhecida pela sua história, canais, museus e monumentos. É classificada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO por sua importância histórica e cultural, uma vez que já foi uma potência comercial, uma das cidades mais importantes da Europa, com uma história rica e complexa e um império de influência mundial. Como não poderia deixar de ser, é um dos mais populares destinos turísticos do mundo.

Nossa Chegada Noturna - Estação de Trem
Chegamos à Veneza já durante a noite, e para ajudar, com uma chuva fina, mas suficiente para molhar câmeras e roupas. Não podíamos nos dar ao luxo de ter roupas molhadas na bagagem, estávamos apenas na metade da nossa viagem. Sendo assim, optamos por um banho e cama, para que pudéssemos aproveitar bem o dia seguinte. É fato que minha mente fervilhava com a emoção de estar em uma cidade que, apesar de fazer parte dos meus sonhos, jamais havia imaginado ser possível conhecer. Banho tomado, não foi tão fácil ou tão rápido adormecer, primeiro precisei conter minha emoção e meu entusiasmo.

Havia feito um roteiro de lugares por onde pretendia passar e conhecer na cidade, mas logo ao começar o percurso me esqueci dele, fascinada com tanta beleza nas famosas máscaras venezianas das milhares de barracas por onde quer que passasse, no colorido das peças de vidro, no encantamento provocado pelos estreitos canais e ruas que terminavam em rios. Estava encantada e fascinada por essa cidade.
Objetos de Decoração
Bijus e Acessórios

Colorido das Bonecas



Ao iniciar nossa caminhada cruzamos a ponte Degli Scalzi rumando em direção à Praça São Marcos, que concentrava a maioria dos locais que pretendíamos visitar. Seguimos guiados por um GPS, que nem sempre funcionava devido ao fraco sinal de internet, mas que nos foi bastante útil. É extremamente fácil se perder pelas ruelas e becos, que vão te levando de forma a fazer com que você não saiba sequer a direção para onde pretende ir. Não posso reclamar exatamente, pois esses “desencontros” nos permitiu aproveitar as belas paisagens e curiosidades que a cidade proporciona.

Não posso dizer que as construções em Veneza (ao menos em seu exterior) sejam exatamente bonitas ou bem conservadas. Na verdade o que se pode ver são muitos edifícios deteriorados pelo tempo ou mesmo pelas águas que em épocas de cheia, avançam. Mas o pior cenário são os becos pichados e malcheirosos, imagino que isso se deva em parte aos preços praticados para o uso de sanitários, quando se encontra um.
Construções Deterioradas
Pichações por Todos os Lados


Beco Estreito e Fétido


Térreo Inutilizado pela Água
Construção Deteriorada
Algumas construções são intrigantes. Não consegui encontrar em nenhuma pesquisa relatos do quanto a água subiu e avançou sobre as construções nos últimos anos, mas vemos muitos imóveis que simplesmente acabam na água. Onde deveria haver um degrau para entrar não há nada além de água. Outro fato muito comum é o “fechamento” de uma porta ou janela para impedir que a água invada o ambiente. Encontrei em algumas pesquisas que a população costuma morar a partir do primeiro andar das casas, pois não é incomum o alagamento de toda a cidade nas épocas de cheias.

Hotel dentro de um Prédio Destruido
Em compensação, nunca vi tanto contraste entre o exterior e interior. Pode-se ver uma construção digna de destroços de alguma guerra civil e, quando se olha para dentro, é nada menos que um luxuoso hotel, e não duvide se este for cinco estrelas. A exuberância das vitrines atrasou um pouco nosso trajeto, pois não conseguia conter o impulso de uma ou outra foto.

Ao cruzar a famosa ponte Rialto, fiquei maravilhada diante das vitrines das lojas. São tantas coisas lindas, verdadeiras obras de arte, produzidas especialmente para os turistas. A arrumação das lojas, os artigos em vidro, as cores, as charmosas gôndola com seus gondoleiros vestidos à caráter, os luxuosos hotéis e restaurantes. Era tanto luxo e tanto charme, que o cheiro e construções mal conservadas foram rapidamente esquecidos.

Praça São Marcos Alagada
A Praça de São Marcos é o lugar mais baixo de Veneza, e quando a água sobe por tempestades ou excesso de chuva é o primeiro lugar a inundar-se. A água drena diretamente para o Grande Canal, o que é ideal quando chove, mas quando a maré sobe tem o efeito inverso, e a água do canal escoa para a praça.

Infelizmente o clima não estava muito a nosso favor. Estava muito melhor do que em Florença, é verdade, mas ainda assim estava um misto de chove e para e a maré havia subido. Por esse motivo, quando finalmente conseguimos chegar à Praça São Marcos, estava alagada e com a circulação bastante comprometida. Havia muitos “caixotes” e “palanques” que formavam uma espécie de ponte, que permitia às pessoas cruzarem a parte mais alagada da Praça. Os mais avisados utilizavam galochas e circulavam tranquilamente por onde queriam, mas não era esse o nosso caso. Até ameaçamos comprar uma “bota plástica” para utilizar sobre os sapatos e calças, mas o preço era impraticável. Para uma sacola plástica melhorada que se põe sobre o calçado pedia-se a bagatela de 15 euros. Preferimos nos espremer entre os que cruzavam a ponte de palanques para atravessar a praça.
Tapumes Improvisados


Tapumes Improvisados
Fiquei a pensar no por que uma cidade tão turística ainda não esteja adaptada às mudanças climáticas ou que ainda não se tenha criado uma forma melhor para as pessoas se locomoverem em dias chuvosos. E sequer estou a falar do cheiro, que com a cheia inundou todos os cantos, becos e a praça como se estivéssemos nas proximidades de alguma fossa. Talvez devido à sensação provocada pelo cheiro, não tive coragem de comer nenhum tipo de comida marinha (e olha que simplesmente amo frutos do mar). Quando chegou a hora do almoço, preferi ficar com a tradicional pizza italiana. Não sei exatamente o que seria possível ser feito, provavelmente o problema é muito maior do que apenas este que posso enxergar, mas ainda assim é de se lamentar.

Passadas as primeiras impressões à respeito da Praça São Marcos, pudemos olhar ao redor e lá estavam todos eles, os famosos locais que deveríamos conhecer: O Palácio Ducal, a magnífica Basílica de São Marcos, O Museu Correr, tudo ali, concentrado naquele pontinho alagado.

Palácio Ducal
O Palácio Ducal também conhecido como Palácio do Doge, é um símbolo da cidade e uma obra-prima do gótico veneziano. Foi construído entre 1309 e 1424. Antiga sede do Doge de Veneza, hoje é o Museu do Palácio Ducal.



Basílica de São Marcos
Cúpula da Basílica de São Marcos
A Basílica de São Marcos é a mais famosa das igrejas de Veneza, e um dos melhores exemplos da arquitetura bizantina. Localizada ao lado do Palácio dos Doges, a basílica é a sede da arquidiocese católica romana de Veneza desde 1807. É neste lugar que estão localizados os cavalos de São Marcos, que conheci através do livro “Inferno”, de Dan Brown.

Museu Correr
O Museu Correr é o museu municipal da cidade, situado na Praça de São Marcos, ocupa três quartos da praça. Lá estão obras de estilo neoclássico de Antônio Canova, uma coleção de mapas, moedas, armaduras e outros objetos que contam a história da cidade. Relata a trajetória de Veneza, principalmente até o ano de 1866, quando foi anexada a Itália.

Também pudemos admirar o Campanário de São Marcos, a Biblioteca Nacional e a agitação diária no Grande Canal de Veneza. Após algum período, resolvemos retornar para a região do hotel, pois tínhamos um voo mais a tarde e ainda planejávamos algumas compras de lembrancinhas (já que nossa bagagem não permitia nada além).


Vista do Grande Canal
Grande Canal

Campanário

Gôndola Veneziana
 No caminho de volta ainda pudemos nos deliciar com o tradicional passeio de Gôndola, uma embarcação típica de Veneza. Até a chegada dos meios motorizados, foi a embarcação mais utilizada pelas pessoas, já que os canais foram sempre mais utilizados como via de transporte. Atualmente é usada apenas por turistas. A gôndola é considerada uma das formas de encontro mais românticos de Veneza.

Não há nada de muito especial quando se pensa que é apenas um barco que chacoalha bastante, que a todo o momento parece que vai afundar e com preço nada atrativo. O que torna o passeio encantador é a atmosfera criada em torno disso. As clássicas cadeiras cuidadosamente dispostas no pequeno barquinho, o tapete, o gondoleiro uniformizado com sua camiseta listradinha no estilo marinheiro e chapéu, a riqueza de detalhes da embarcação, o estilo único da proa, os pequenos adornos colocados em torno de tudo. Não posso dizer que tenha sido um passeio romântico. Acredito que o que torna qualquer coisa ou lugar romântico seja o romantismo de quem está vivenciando o momento. Talvez seja essa a razão. Mas não foi ruim não, e provavelmente eu teria me sentido frustrada se tivesse visitado Veneza e não tivesse feito o passeio de gôndola.


Ao terminar o passeio, seguimos em direção à estação Santa Lucia, nas imediações do nosso hotel. Fizemos nossas compras, pegamos nossas coisas e partimos para o aeroporto. Para chegar ao aeroporto foi necessário pegarmos um ônibus, o pior e mais caro transporte público que já utilizei. Pagamos caro por um trajeto de aproximadamente uma hora, viajando de pé num ônibus lotado. Mas sobrevivemos. Após isso embarcamos para Barcelona, nossa próxima parada.
Consequências da Cheia
O Maior pote de Nutella que já vi
Perdida pelos becos da cidade
Cotidiano da Cidade

Descendo a Ponte Rialto
  

Detalhe para o Nome do Bar

E assim deixamos Veneza para trás. Uma das mais belas cidades que conheci, e também uma das mais feias. É um contraste tão grande que faz tudo ficar bonito e mágico. Talvez por ter sido uma das cidades que povoavam meus sonhos, a sensação foi de completa realização. Ainda anseio por retornar, para conhecer com calma cada um dos museus e a basílica com toda a calma que merecem. Veneza, certamente uma cidade para ficar na memória. E viva os roteiros clichês!