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domingo, 9 de junho de 2013

Kildare, Galway e Doolin (01/Jun/2013) – Feriadão no Norte da Irlanda

Ao contrário do que acontece no Brasil, quando um feriado cai na Quinta-Feira e os brasileiros deleitam-se em quatro londos dias de descanso, todos os feriados na Irlanda são transferidos para a Segunda-Feira. Isso até é bom, pois qualquer feriado te proporciona três dias de descanso.

Com três dias de folga referente ao feriado de Corpus Cristi, resolvemos alugar um carro e seguir rumo a vários pontos turísticos, assim conheceríamos vários lugares pagando menos.

Alugar um carro na Irlanda (e imagino eu em qualquer país da Europa) é relativamente barato. Um carro popular pode custar apenas 15 a 20 euros a diária (desconsiderando taxas de seguro e outras opcionais).

Saindo da cidade precisamos abastecer o carro. O difícil foi descobrir como abrir a bomba de combustível e colocar o diesel. Aqui são os próprios motoristas que abastecem o carro. A verônica deu um "banho" de diesel no Edigar... hehe. Mas acabou tudo certo.










Kildare Village
Carro alugado e bagagem pronta, era só superar as primeiras impressões de dirigir na mão esquerda. O Edigar e o Leandro tiraram de letra. Seguimos rumo a Kildare no sábado, por volta das 11 horas da manhã. Kildare é uma pequena cidade da Irlanda com cerca de 6000 habitantes, famosa por possuir um outlet de várias marcas, o Kildare Village, um lugar ótimo para quem deseja encontrar produtos de qualidade a preços acessíveis. É fato que as promoções não deixam os produtos tão “de graça” quanto gostaríamos, mas pode-se encontrar boas opções de compras pro lá. O ambiente é agradável e é possível encontrar banheiros e comida.




 Fizemos nossas comprinhas, namoramos muitos produtos, utilizamos alguns dos recursos oferecidos pelo local e seguimos nosso caminho, rumo a Galway.

Galway
Galway, como já mencionado em outro post, é a quarta maior cidade da Irlanda com população de cerca de 66 mil habitantes.

Chegamos à cidade e caminhamos um pouco pelas ruas, sentindo o agito do fim de tarde. Estava acontecendo um algum tipo de festival dos mares, com direito até a carrocel na praça, o que fez com que todos os hostels, hotéis e pousadas da cidade ficassem lotados. Os que ainda tinham vagas se aproeitavam da situação e jogavam os preços nas alturas.

Procuramos acomodação por algum tempo, mas desistimos disso e resolvemos curtir um pouco a cidade. Tivemos a grata surpresa de encontrar o “Feijoadão do Adão” por lá, que nos saciou com um maravilhoso prato de feijoada com guaraná. O “feijoadão” é um restaurante com comida típica brasileira que faz muito sucesso em Dublin e, para alegria do nosso estômago abriu uma filial em Galway.













Fome saciada e já sem esperanças de encontrar acomodação, resolvemos seguir nosso caminho para a cidade mais próxima dos Cliffs, pois assim estaríamos mais perto do nosso destino do dia seguinte. Esse lugar era a cidade de Doolin.

Doolin
Doolin sequer chega a ser uma cidade, é uma vila costeira no Condado de Clare. Faz fronteira com a cidade termal de Lisdoonvarna. É um centro notável de tradicional música irlandesa, tocada em seus bares, tornando-se um destino turístico popular. Existem inúmeros sítios arqueológicos nas proximidades e também alguns castelos antigos. É partindo de Doolin também que é possível fazer o passeio de barco à base dos Cliffs of Moher.

A caminho da cidade passamos pelo castelo de Dunquaire e por lindas paisagens. O passeio foi realmente muito bonito, já que o dia está escurecendo por volta das 10:30 da noite, nos permitiu tirar o máximo de proveito.



Quando chegamos à cidade, ansiosos por um pouco de descanso, descobrimos que devido à um casamento de pessoas importantes na região, todos os hotéis e pousadas estavam lotados. Nem mesmo em campings havia lugar para nós. Não tivemos outra opção a não ser dormir dentro do carro. Todos bem humorados e cansados, estacionamos no pátio de uma lanchonete e ali dormimos, ou ao menos tentamos. Nosso descanso durou cerca de quatro horas.



Assim terminou nosso dia. Nos divertimos muito e entramos no ritmo de mochileiros aventureiros. Dia seguinte teríamos mais uma aventura! Não Perca! =D

terça-feira, 26 de março de 2013

Cliffs of Moher, Castelo de Dunquaire e Galway num Passeio de Domingo


Quando decidi que era Dublin o meu destino, fiz uma interminável lista mental das várias cidades na Europa que eu gostaria de conhecer e, nessa lista não incluía nenhuma cidade no país onde eu iria morar, a Irlanda. Conversando com as pessoas por aqui descobrimos que existem lugares lindíssimos para visitar e, o principal, por um preço bem acessível! Assim que chegamos fomos conhecer Wicklow, uma cidade belíssima. Agora foi a vez de conhecer Galway e os Cliffs of Moher.

Estávamos planejando uma viagem de ônibus com alguns amigos de classe, pois dessa forma sairia mais barato, mas na última hora descobrimos uma excursão que iria para lá com um pacote mais interessante.

Acordei às 5:45 da madrugada, o Edigar estava chegando do trabalho (isso mesmo, ele não dormiu), nos arrumamos, tomamos um café rapidamente e fomos encontrar o pessoal, pois o passeio tinha partida prevista para às 7:00 e era uma boa caminhada. Quando chegamos ao ponto de encontro descobrimos que só iríamos partir às 8:30... fiquei bem irritada, não gosto que me façam esperar... Mas acabou que ficou tudo bem no final.

Eram três horas de viagem, pois Galway é do lado oposto da ilha, tínhamos que cruzá-la (quanto tempo será que demora para cruzar o Brasil?). Por esse motivo, após as piadas e bagunça inicial de qualquer excursão, todos dormindo e o Edigar pode descansar. Nosso motorista não era muito bom... se perdeu umas três vezes. O outro ônibus da excursão foi embora e o nosso ficou tentando se encontrar... chegamos atrasados ao nosso destino.




Aqui na Irlanda existe uma lei que proíbe os motoristas a dirigirem por mais de duas horas consecutivas, por isso após duas horas, parada no Mc Donald’s para o banheiro e continuar. Continuamos nosso trajeto e finalmente chegamos ao nosso primeiro destino: os Cliffs of Moher. A palavra “Cliffs” nada mais é do que “Falésias”.

Cliffs of Moher (As Falésias de Moher)
As Falésias de Moher ficam localizadas no oeste da irlanda, fazendo fronteira com o Oceano Atlântico, no condado de Claire. Esses Cliffs foram finalistas no concurso para eleger as 7 maravilhas naturais da terra (concurso esse onde as nossas Cataratas do Iguaçu foram eleitas uma das 7).

O nome deriva de um antigo forte chamado "Mothar", destruído durante as guerras contra Napoleão para a construção de um farol. As falésias estendem-se 8 km e atingem a sua altura máxima de 214 metros ao norte da Torre de O'Brien, que é uma torre de pedra redonda construída para servir como ponto de observação para turistas ou, segundo a lenda, para impressionar as mulheres.

A vista das falésias atrai perto de um milhão de visitantes por ano. Num dia limpo, são visíveis as ilhas de Aran na Baía de Galway, tal como os vales e colinas de Connemara. As Falésias são um ponto importante de nidificação de aves marinhas na Irlanda e estão incluídas numa Área Especial de Proteção ambiental.












O lugar é simplesmente lindo. É uma pena tê-lo visitado em um dia nublado, o que ofusca a beleza das fotos. Ficamos por lá cerca de uma hora e meia e saímos para nossa próxima parada.

O Castelo de Dunquaire
Paramos para conhecer o “popular” Castelo de Dunquaire. Esse castelo fica a cerca de 20 Km de Galway, numa cidadezinha chamada Kinvara. Tecnicamente, não é bem um castelo, e sim o que eles chamavam de "tower houses", uma espécie de residência fortificada, onde moravam as pessoas mais abonadas e poderosas da região. Talvez em outras épocas seja possível entrar e conhecê-lo, mas não nessa. Paramos, tiramos umas fotos e só. Não vi nada de mais, uma cada grande e antiga. Talvez pela sua idade seja bem interessante, mas na minha opinião não merece tanto destaque.



Nesse lugar o que me chamou a atenção mesmo foi o charme das casas. Quem diria que é possível morar em uma linda casa com telhado de palha? Pois eu pude ver que é, sim, possível. As casas são charmosíssimas!




Mais uma hora dentro do ônibus (mais soneca pra todos... dessa vez sem a algazarra e a música).

A cidade de Galway
Chegamos a Galway, a quarta maior cidade da Irlada. Chegando lá não consegui ver nada de muito diferente. Talvez porque tenhamos ido num domingo frio a cidade estava desértica. Poucas pessoas nas ruas, poucas lojas abertas... A mesma paisagem de Dublin, as ruas semelhantes, os pubs semelhantes. Resolvi caminhar.

Assim como acho linda a paisagem urbana de Dublin, achei linda a paisagem de Galway, mas sem nenhuma novidade. O nosso tempo era curto e, como resolvi caminhar pela cidade para conhecê-la, acabou não dando tempo para visitar o porto de Galway, que é lindíssimo. Vou ficar devendo as fotos.

Encontrei esse monumento no centro da praça (acho eu principal) da cidade, mas não havia nenhuma placa explicativa ou algo semelhante. Achei bem bonito e poderia dar uma série de interpretações, mas provavelmente seriam equivocadas.

Encontrei também esse monumento que achei bastante curioso. Este é um conto de duas cidades e dois homens, de Oscar Wilde (1856-1900) e Eduard Wilde (1865-1933), cujo gênio literário e reputação deixaram sua marca na Europa e no mundo. Ele também cria uma ligação única entre a cidade de Galway, na Irlanda e Tartu, Estónia sendo que ambos têm o orgulho de possuir uma escultura em tamanho real dos dois homens sentados lado a lado, como se fosse, em longa e duradoura comunhão literária.







Em Galway comi um dos melhores sorvetes que já provei (isso mesmo, sorvete no frio muito frio). Talvez porque eu seja assumidamente viciada em doces, essa sorveteria me conquistou primeiro pelos olhos. Tem sorvete de todas as coisas mais gostosas que conheço. Acabei pegando um de “Rafaello” com “Kinder Bueno”. É ma-ra-vi-lho-so! Só não provei os outros sabores porque o preço não é dos mais atrativos, mas não me esquecerei desse sorvete jamais.

Foi isso nosso domingo. Várias horas dormindo na volta para casa e chegamos a Dublin. Por hora, fico aqui mesmo. =}