domingo, 19 de maio de 2013

Londres 6º Dia (16/Abr/2013) – Abbey Road, National Maritime Museum, Royal Observatory Greenwich, Greenwich Park


Abbey Road
Começamos o dia visitando a Abbey Road, rua que ficou famosa após ser capa de um dos álbuns de maior sucesso dos Beatles. O álbum é o Abbey Road, lançado em 1969, com os quatro componentes da banda atravessando a rua pela faixa de pedestres.

A faixa de pedestres da Abbey Road é uma das principais atrações turísticas de Londres, sendo visitada por milhares de pessoas todos os anos, que tentam reproduzir a foto da capa atravessando a faixa de pedestres.

A lei de trânsito em Londres obriga o motorista a parar para dar a vez ao pedestre sempre que não houver sinal de trânsito, como é o caso dessa rua. Os motoristas sofrem diariamente por terem que parar o tempo todo por causa dos turistas que querem apenas tirar suas fotos.

A Abbey Road não costuma ser muito movimentada, mas devido a uma obra que estava acontecendo em uma rua próxima, o trânsito foi desviado para lá. Enquanto os turistas (incluindo o Edigar) esperavam na calçada que os carros passassem para que pudessem tirar suas fotos com a rua “limpa”, os carros paravam para dar a vez. Os turistas indicavam que não queriam atravessar naquele momento e os carros iam. Quando as pessoas tentavam novamente outro carro parava. Seu eu fosse um daqueles motoristas acredito que teria ficado bem irritada.

  
No fim das contas deu tudo certo, esperamos diminuir um pouco o movimento e conseguimos tirar as desejadas poses. Pena que estávamos apenas em dois, um para bater a foto e outro para posar. Precisaríamos de cinco pessoas para fazer a pose original, mesmo assim valeu para o Edigar, que é fã da banda e ficou bem feliz por relembrar esse momento.

National Maritime Museum (Museu Marítimo Nacional)
Fomos para o National Maritime Museum, um museu localizado em Greenwich dedicado à marinha do Rino Unido. É o maior museu do mundo neste estilo.

O museu apresenta a história das guerras e operações na qual a força britânica esteve envolvida para defender os interesses britânicos. Conta com vários vídeos, ilustrações e muita interatividade para contar suas histórias.

É um local bastante interessante, como não poderia deixar de ser. É possível conhecer a história, os grandes navios da época em que se pensava não existir tecnologia, as roupas e artigos utilizados. Possui também um local interativo que faz muito sucesso entre as crianças. 








Como já mencionei em outros posts, é bem grande a quantidade de crianças que visitam os museus com as excursões escolares (talvez por serem gratuitos). Eles são incentivados desde cedo a interessar-se pela sua própria história. Ao mesmo tempo que considero interessantíssimo a visita de crianças nos museus, tenho que admitir que às vezes é bastante incômodo o barulho que fazem em grandes grupos, o que acabou por nossa afastar o máximo possível deles e nos fez desistir de visitar algumas salas. Visitamos o museu e a casa da Rainha, localizada bem ao lado.

Obervatório Real de Greenwich
É também em Greenwich que fica o observatório real, que proporciona a melhor vista do parque. O visitante pode conhecer as salas e os apartamentos onde os astrônomos e suas famílias moravam e trabalhavam. É também no Observatório Real que o turista pode tirar a foto com um pé de cada lado da linha de Greenwich, que divide o lado leste e oeste do planeta.

Fiquei mal acostumada em Londres com o fato de a maioria dos museus serem gratuitos. Quando encontrávamos algum que tínhamos que pagar, pensávamos duas vezes. No caso do Observatório, encontramos do lado de fora a linha do meridiano, sem a pompa e decoração da parte de dentro, mas que já satisfaria nossa vontade. Tiramos nossa foto, apreciamos a paisagem e fomos caminhar pelo parque.









Greenwich Park
Greenwich Park é um dos Parques Reais de Londres, um antigo parque de caça de Greenwich e um dos maiores espaços verdes do sudeste de Londres. Segundo a lenda, D. Carlos II, em 1662, passeava por esse parque com D. Catarina de Bragança, rainha de Inglaterra. D. Carlos II resolveu oferecer-lhe uma flor, mas em vez de oferecer a flor à rainha, ofereceu-a por engano a outra senhora que por lá passava. D. Catarina de Bragança, revoltada, mandou arrancar todas as flores desse parque, restando apenas relva verde.

O parque é lindo, como não poderia deixar de ser. Tem muitos esquilos supersimpáticos e muitos locais para quem deseja uma tarde tranquila com a família. Possui opções também para quem praticar esportes, com quadras de tênis e outros esportes.

Chegava ao fim nossa temporada em Londres. Muitos lugares visitados, muito cansaço e muita alegria por estar finalmente conhecendo um dos berços da história das Américas. Mais à noite embarcaríamos novamente para Paris, para mais um dia e finalmente retornar pra casa, com a sensação de “dever” cumprido. 

Antes de retornar ainda aproveitamos para comprar umas malas de viagem que estavam em promoção na Primark, já que nosso retorno para Paris era de ônibus e nos permitia mais bagagem. O nosso grande problema seria lá, mas deixamos para pensar nisso mais tarde. Chegamos com dua e partíamos com quatro malas... 

  
Não visitamos todos os lugares de Londres, mas visitamos todos os que gostaríamos. Acredito que todos os lugares deveriam ser visitados mais de uma vez, porque nos permite absorver melhor a energia do local, mas se não pudermos repetir essa aventura não me preocupo, fiquei muito feliz por ter tido essa oportunidade e agradeço a Deus todos os dias por isso! Fui. =]
 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Londres 5º Dia (15/Abr/2013) – Russell Square, British Museum, Saint Paul Catedral, Milenium Bridge, Tate Modern, The Globe Theatre e Tower Bridge


Ao começar nosso 5º dia em Londres percebemos o quão cansados estávamos. Realmente não acredito que eu seja capaz de fazer uma viagem no estilo "mochilão" com duração de um mês em média, pois se uma viagem de 13 dias eu estava me cansando tanto!

Mesmo com o cansaço físico, eu queria muito conhecer os lugares que meu roteiro ainda me indicava, então deixei ele de lado e resolvi que cuidaria do corpo quando retornasse. Saímos para passear!


Russel Square

Começamos o dia na Russell Square, uma grande praça com jardim em Bloomsbury, no bairro de Camden. Fica perto da Universidade de Londres e do Museu Britânico. É um lugar com grande valor histórico, e um cantinho para fugir da agitação diária da cidade.

Ao centro da existe uma fonte, construída em 2002 após uma repaginação da praça. Eu particularmente tive uma impressão ruim olhando para a fonte. Pareceu-me um bueiro entupido após muitos dias de chuva, sem nenhuma beleza. Mas os jardins são muito bonitos e a parada foi boa para respirar um ar puro e sentar um pouco para desacelerar o ritmo.

British Museum
Saímos da Praça e caminhamos rumo ao Museu Britânico (British Museum), um dos principais museus da cidade e, com entrada gratuita.

A gratuidade, aliás, é um ponto positivo para Londres, onde pude visitar muitos lugares sem precisar pagar por isso, ao contrário de Paris. A cidade mantêm museus e galerias gratuitas, com opção de recebimento de donativos, para incentivar a visitação. Em praticamente todos os museus que visitei, encontrei grandes grupos de estudantes de todas as idades, acompanhados ou não de monitores escolares. Isso, em minha opinião, estimula a paixão e a admiração de arte e aumenta o nível cultural da população.

O Museu Britânico abriga mais de sete milhões de objetos de todos os continentes, ilustrando e documentando a história da cultura humana de seus primórdios até o presente.



  
É um lugar enorme, com opções para todos os gostos. Vi muitas coisas relativas à África que me fizeram rever muitos “pré”-conceitos que eu tinha a respeito. Vi peças de arte e decoração lindíssimas. Vi cerâmicas de lugares como Oriente Médio e Ásia, antiguidades e objetos históricos. É um lugar muito rico de história e cultura.

Saint Paul Catedral
Do Museu Britânico fomos em direção à Saint Paul Catedral, um dos lugares mais visitados de Londres. Foi também nesta catedral que o príncipe Charles, casou-se com Lady Diana Spencer, em 1981. A cúpula da catedral é a segunda maior do mundo (só sendo ultrapassada pela Basílica de São Pedro, em Roma) e dela se tem uma visão ampla de Londres.

Um parêntesis. Enquanto ainda estávamos em Paris, no dia 08 de Abril, morreu em Londres a polêmica ex-ministra Margaret Thatcher (que inspirou o filme A Dama de Ferro). Durante toda a semana, continuando durante nossa estadia em Londres discutia-se a respeito do funeral e reavivava sentimentos diversos e sobre a importância dela para o mundo. Estava confirmado que o funeral dela seria na Catedral Saint Paul e que, como apenas (dos mais recentes) para Winston Churchill ocorreu, o Big Ben seria parado em sua homenagem e ainda que a rainha Elizabeth II compareceria.



Quando chegamos à Saint Paul Catedral havia uma multidão repórteres e pessoas, lamentando ou comemorando a morte da ex-ministra, nos arredores da igreja. Mesmo se quiséssemos não teríamos conseguido entrar, tamanha era a aglomeração naquele momento. Entramos no primeiro acesso e vimos apenas a nave principal da igreja, que é realmente muito bonita.

Millenium Bridge
Seguimos caminhando em direção à Millenium Bridge (Ponte do Milênio), uma ponte suspensa fabricada em aço. Foi inaugurada em 2000, por isso “Ponte do Milênio”. Foi a primeira a ser construída na cidade desde que foi feita a Ponte da Torre, em 1894. A ponte fez uma aparição no filme Harry Potter e o Enigma do Príncipe, quando é destruída pelos Comensais da Morte no início do filme. Particularmente acredito que em Dublin existem pontes mais bonitas, mas não posso também desmerecer a beleza dessa.







Tate Modern
Ao atravessarmos a Millenium Bridge estávamos de frente para o Tate Modern, um museu de arte moderna inaugurado em 2000 que já é a terceira maior atração da cidade.

Foi lá que conheci obras de Pablo Picasso. Fiquei bem satisfeita, na verdade, por reconhecê-las, já que caminhando e admirando, parei em frente a uma e fiquei pensando que já havia visto àquela obra em algum lugar. Veio-me à cabeça as minhas aulas de arte que a professora tão pacientemente tentava me fazer entender o significado.



No museu estão expostas obras interessantíssimas e curiosas também. É um lugar com obras bem diferente das que vi em outros lugares. Faz a mente viajar e tentar imaginar o que o artista quis transmitir com aquele trabalho. Um lugar indicadíssimo.

Shakespeare’s Globe Theatre
Ao sairmos do Tate Modern passamos em frente ao Shakespeare’s Globe Theatre, um lugar diversas vezes destruído e reconstruído e, que na última reconstrução recebeu esse nome devido ao fato de Willian Shakespeare utilizá-lo para representações de suas peças.

Seguimos caminhando em direção à Tower Bridge, passando por lugares bem interessantes à margem do Rio Tâmisa. Não é muito perto, mas o lugar vale a caminhada.


Tower Bridge
Chegamos à Tower Bridge, uma ponte-básculante construída sobre o Rio Tâmisa. Foi inaugurada em 1894 e, atualmente, é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, além de ser conhecida como uma das pontes mais famosas do mundo.

No fim do século XIX, a parte leste de Londres tinha crescido consideravelmente e uma nova travessia sobre o Tâmisa se mostrava fundamental para a cidade. Um comitê foi formado em 1876 para decidir a forma da nova ponte e logo recebeu mais de 50 sugestões. A opção ganhadora foi a do arquiteto Horace Jones, com um projeto que consistia numa ponte cuja pista era levantada por duas básculas.

É com estar um filme ficar tão perto de monumentos e lugares que antes eu apenas havia visto na televisão. Parecem tão comuns pessoalmente, sem nada de mágico, mas a sensação é maravilhosa. Nas proximidades há prédios lindos e tão modernos que eu não diria que são em Londres se não os estivesse vendo. Eles destoam totalmente dos monumentos e de toda a pompa real, mas acredito que esse seja o charme da cidade: mostrar que é possível combinar tradição e modernidade num só lugar sem que eles fiquem duelando entre si. Bem Vindo à Londres!











 Achamos que era o suficiente para o dia. Estávamos bem cansados e resolvemos ir descansar. Também não será em Londres que iremos conhecer o movimento noturno e os bares, mas certamente não nos faltarão oportunidades! Até o próximo post! =]