quinta-feira, 16 de maio de 2013

Londres 5º Dia (15/Abr/2013) – Russell Square, British Museum, Saint Paul Catedral, Milenium Bridge, Tate Modern, The Globe Theatre e Tower Bridge


Ao começar nosso 5º dia em Londres percebemos o quão cansados estávamos. Realmente não acredito que eu seja capaz de fazer uma viagem no estilo "mochilão" com duração de um mês em média, pois se uma viagem de 13 dias eu estava me cansando tanto!

Mesmo com o cansaço físico, eu queria muito conhecer os lugares que meu roteiro ainda me indicava, então deixei ele de lado e resolvi que cuidaria do corpo quando retornasse. Saímos para passear!


Russel Square

Começamos o dia na Russell Square, uma grande praça com jardim em Bloomsbury, no bairro de Camden. Fica perto da Universidade de Londres e do Museu Britânico. É um lugar com grande valor histórico, e um cantinho para fugir da agitação diária da cidade.

Ao centro da existe uma fonte, construída em 2002 após uma repaginação da praça. Eu particularmente tive uma impressão ruim olhando para a fonte. Pareceu-me um bueiro entupido após muitos dias de chuva, sem nenhuma beleza. Mas os jardins são muito bonitos e a parada foi boa para respirar um ar puro e sentar um pouco para desacelerar o ritmo.

British Museum
Saímos da Praça e caminhamos rumo ao Museu Britânico (British Museum), um dos principais museus da cidade e, com entrada gratuita.

A gratuidade, aliás, é um ponto positivo para Londres, onde pude visitar muitos lugares sem precisar pagar por isso, ao contrário de Paris. A cidade mantêm museus e galerias gratuitas, com opção de recebimento de donativos, para incentivar a visitação. Em praticamente todos os museus que visitei, encontrei grandes grupos de estudantes de todas as idades, acompanhados ou não de monitores escolares. Isso, em minha opinião, estimula a paixão e a admiração de arte e aumenta o nível cultural da população.

O Museu Britânico abriga mais de sete milhões de objetos de todos os continentes, ilustrando e documentando a história da cultura humana de seus primórdios até o presente.



  
É um lugar enorme, com opções para todos os gostos. Vi muitas coisas relativas à África que me fizeram rever muitos “pré”-conceitos que eu tinha a respeito. Vi peças de arte e decoração lindíssimas. Vi cerâmicas de lugares como Oriente Médio e Ásia, antiguidades e objetos históricos. É um lugar muito rico de história e cultura.

Saint Paul Catedral
Do Museu Britânico fomos em direção à Saint Paul Catedral, um dos lugares mais visitados de Londres. Foi também nesta catedral que o príncipe Charles, casou-se com Lady Diana Spencer, em 1981. A cúpula da catedral é a segunda maior do mundo (só sendo ultrapassada pela Basílica de São Pedro, em Roma) e dela se tem uma visão ampla de Londres.

Um parêntesis. Enquanto ainda estávamos em Paris, no dia 08 de Abril, morreu em Londres a polêmica ex-ministra Margaret Thatcher (que inspirou o filme A Dama de Ferro). Durante toda a semana, continuando durante nossa estadia em Londres discutia-se a respeito do funeral e reavivava sentimentos diversos e sobre a importância dela para o mundo. Estava confirmado que o funeral dela seria na Catedral Saint Paul e que, como apenas (dos mais recentes) para Winston Churchill ocorreu, o Big Ben seria parado em sua homenagem e ainda que a rainha Elizabeth II compareceria.



Quando chegamos à Saint Paul Catedral havia uma multidão repórteres e pessoas, lamentando ou comemorando a morte da ex-ministra, nos arredores da igreja. Mesmo se quiséssemos não teríamos conseguido entrar, tamanha era a aglomeração naquele momento. Entramos no primeiro acesso e vimos apenas a nave principal da igreja, que é realmente muito bonita.

Millenium Bridge
Seguimos caminhando em direção à Millenium Bridge (Ponte do Milênio), uma ponte suspensa fabricada em aço. Foi inaugurada em 2000, por isso “Ponte do Milênio”. Foi a primeira a ser construída na cidade desde que foi feita a Ponte da Torre, em 1894. A ponte fez uma aparição no filme Harry Potter e o Enigma do Príncipe, quando é destruída pelos Comensais da Morte no início do filme. Particularmente acredito que em Dublin existem pontes mais bonitas, mas não posso também desmerecer a beleza dessa.







Tate Modern
Ao atravessarmos a Millenium Bridge estávamos de frente para o Tate Modern, um museu de arte moderna inaugurado em 2000 que já é a terceira maior atração da cidade.

Foi lá que conheci obras de Pablo Picasso. Fiquei bem satisfeita, na verdade, por reconhecê-las, já que caminhando e admirando, parei em frente a uma e fiquei pensando que já havia visto àquela obra em algum lugar. Veio-me à cabeça as minhas aulas de arte que a professora tão pacientemente tentava me fazer entender o significado.



No museu estão expostas obras interessantíssimas e curiosas também. É um lugar com obras bem diferente das que vi em outros lugares. Faz a mente viajar e tentar imaginar o que o artista quis transmitir com aquele trabalho. Um lugar indicadíssimo.

Shakespeare’s Globe Theatre
Ao sairmos do Tate Modern passamos em frente ao Shakespeare’s Globe Theatre, um lugar diversas vezes destruído e reconstruído e, que na última reconstrução recebeu esse nome devido ao fato de Willian Shakespeare utilizá-lo para representações de suas peças.

Seguimos caminhando em direção à Tower Bridge, passando por lugares bem interessantes à margem do Rio Tâmisa. Não é muito perto, mas o lugar vale a caminhada.


Tower Bridge
Chegamos à Tower Bridge, uma ponte-básculante construída sobre o Rio Tâmisa. Foi inaugurada em 1894 e, atualmente, é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, além de ser conhecida como uma das pontes mais famosas do mundo.

No fim do século XIX, a parte leste de Londres tinha crescido consideravelmente e uma nova travessia sobre o Tâmisa se mostrava fundamental para a cidade. Um comitê foi formado em 1876 para decidir a forma da nova ponte e logo recebeu mais de 50 sugestões. A opção ganhadora foi a do arquiteto Horace Jones, com um projeto que consistia numa ponte cuja pista era levantada por duas básculas.

É com estar um filme ficar tão perto de monumentos e lugares que antes eu apenas havia visto na televisão. Parecem tão comuns pessoalmente, sem nada de mágico, mas a sensação é maravilhosa. Nas proximidades há prédios lindos e tão modernos que eu não diria que são em Londres se não os estivesse vendo. Eles destoam totalmente dos monumentos e de toda a pompa real, mas acredito que esse seja o charme da cidade: mostrar que é possível combinar tradição e modernidade num só lugar sem que eles fiquem duelando entre si. Bem Vindo à Londres!











 Achamos que era o suficiente para o dia. Estávamos bem cansados e resolvemos ir descansar. Também não será em Londres que iremos conhecer o movimento noturno e os bares, mas certamente não nos faltarão oportunidades! Até o próximo post! =]

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