Bom,
problemas de acomodação resolvidos, deixamos as malas no hotel e saímos para
desbravar Paris.
Interior do metrô |
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Estação de Metro em Paris |
Museu D'Orsay
Nosso primeiro local de visita era o Museu d’Orsay. O museu fica em um prédio que originalmente era uma estação ferroviária. Suas coleções apresentam, entre outras coisas, pinturas e esculturas do século XIX. Estão no museu obras de Van Gogh, Monet, Degas, Maurice Denis e Odilon Redon. Por favor, não se assuste! Também não faço a menor ideia de quem seja a maioria desses nomes, e mesmo os que eu sei, aprendi nas aulas de educação artística da escola.
Nosso primeiro local de visita era o Museu d’Orsay. O museu fica em um prédio que originalmente era uma estação ferroviária. Suas coleções apresentam, entre outras coisas, pinturas e esculturas do século XIX. Estão no museu obras de Van Gogh, Monet, Degas, Maurice Denis e Odilon Redon. Por favor, não se assuste! Também não faço a menor ideia de quem seja a maioria desses nomes, e mesmo os que eu sei, aprendi nas aulas de educação artística da escola.
Eu
gostaria, com esse blog, de deixar algumas observações importantes pra mim
mesma, para que depois de toda essa experiência eu possa reler e relembrar, e
também para os que fielmente me acompanham, possam ter algum conteúdo a mais do
que apenas ler o meu dia-a-dia relatado aqui. Por essa razão, vez em quando,
vou tentar incluir algumas informações que tragam algum conhecimento que eu
mesma estou aprendendo nessa experiência. Espero realmente que gostem disso.
Bom,
dito isso, retorno ao museu d’Orsay. Entre outras obras, a museu retrata muitas
do movimento impressionista, um movimento artístico surgido no século XIX
quando um grupo de jovens artistas resolveu não se preocupar mais com as regras
de pinturas exigidas pelo realismo. Eles pintavam o que viam e sentiam. Foi nesse período que muitos artistas
começaram a pintar ao ar livre, para que conseguissem captar as luzes e as
belezas do ambiente em suas telas.
Quando
chegamos ao museu, ficamos vários minutos na fila, pagamos a entrada e pudemos
nos deleitar com as obras. Mesmo para quem não é muito fã de museu, acredito
ser impossível passar despercebido àquelas obras. Pinturas e esculturas tão
antigas e tão perfeitas, sabendo que à época não existiam ferramentas
apropriadas ou tecnologia para proporcionar essa perfeição. E os quadros, como puderam
resistir ao tempo, antes que pudessem ser iniciados os trabalhos de conservação
realizados atualmente.
Não
posso me enquadrar na categoria de conhecedora de arte, mas certamente me
enquadro na categoria de admiradora. Por vezes dentro do museu, precisei me
sentar apenas para olhar aquele quadro lindo que estava à minha frente.
Infelizmente,
talvez por ser o primeiro local que estava visitando, e também porque tínhamos
menos tempo devido aos transtornos da acomodação, não consegui ver as
principais obras que havia selecionado, como o autorretrato do Van Gogh, mesmo
assim, tudo que vi me deixou imensamente feliz.
Não
é permitido fazer fotografias no interior do museu, o que devo admitir nos deu
mais tempo para apreciar. Mesmo assim, peguei uma foto emprestada da Verônica,
uma amiga que foi depois que eu e tirou umazinha só na entrada. É lindíssimo o
lugar.
Museu Rodin
Saindo de lá, caminhamos em direção ao Museu Rodin, dedicado ao escultor Auguste Rodin. Uma de suas obras mais importantes e conhecidas é a estátua “O Pensador”. No interior do museu também não são permitidas fotos, mas no jardim, que conta com muitos de seus trabalhos, pudemos tirar várias, inclusive de sua obra mais famosa.
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Primeira visão quando entramos no Museu D'Orsay. Créditos: Verônica Amorosino Teixeira Costa |
Saindo de lá, caminhamos em direção ao Museu Rodin, dedicado ao escultor Auguste Rodin. Uma de suas obras mais importantes e conhecidas é a estátua “O Pensador”. No interior do museu também não são permitidas fotos, mas no jardim, que conta com muitos de seus trabalhos, pudemos tirar várias, inclusive de sua obra mais famosa.
Palácio dos Inválidos
Saindo do museu, fomos caminhando até o Palácio dos Inválidos, que fica em frente. Esta é uma grande construção ordenada por Luiz XIV no século XVII, para dar abrigo aos inválidos de seus exércitos. É também neste lugar, sob a enorme cúpula da Catedral Saint-Louis-des-Invalides, coberta com folhas de ouro (você não leu errado, é ouro de verdade), que está sepultado Napoleão Bonaparte, líder político e militar durante os últimos estágios da Revolução Francesa. Atualmente, além de acolher os restos mortais de personalidades importantes e acolher os inválidos, conta com uma série de museus relacionados ao exército francês.
No Palácio dos Inválidos nós
resolvemos não entrar na cúpula da igreja ou nos museus, pois iríamos pagar e
não poderíamos ver tudo devido à falta de tempo disponível. Mesmo assim,
caminhamos pelos pátios e vimos um pouco da história relatada. Impressiona o
tamanho das armas, e pensar em como era na época de confrontos militares.
Pensar na quantidade de pessoas que morreram por um ideal ou pelo ideal de seus
líderes. Muito triste.
Após sair dos Inválidos, tínhamos uma longa caminhada até a torre Eiffel, principal ícone de Paris, que já estávamos vendo há algum tempo.
A Torre Eiffel
Ela é realmente muito alta, pois em casa quadra que andávamos podíamos ver sua ponta e seu corpo por trás dos prédios. O Edigar parecia os “etezinhos” do filme “Toy Story” que ficavam o tempo todo falando: “O Garra...”. O Edigar falava: “A Torre...”. Foi bem divertido passar por vários estágios até chegar finalmente a ela.
Ela é realmente muito alta, pois em casa quadra que andávamos podíamos ver sua ponta e seu corpo por trás dos prédios. O Edigar parecia os “etezinhos” do filme “Toy Story” que ficavam o tempo todo falando: “O Garra...”. O Edigar falava: “A Torre...”. Foi bem divertido passar por vários estágios até chegar finalmente a ela.

A Torre Eiffel é o prédio mais alto de
Paris, com 324 metros e, é também o monumento pago mais visitado do mundo (fora
as pessoas que visitam e não pagam para subir). A torre recebeu esse nome em
homenagem ao projetista Gustave Eiffel. Ela foi construída como o arco de
entrada da Exposição Universal de 1889. Era para ser uma estrutura temporária,
mas tomou-se a decisão de deixa-la permanente. Quando o contrato de vinte anos
do terreno da Exposição mundial expirou, em 1909, a Torre Eiffel
quase foi demolida, mas o seu valor como uma antena de transmissão de rádio a
salvou. Os últimos vinte metros da torre correspondem à antena de
rádio que foi adicionada posteriormente.
A torre manteve-se como o monumento
mais alto do mundo ao longo de mais de quarenta anos. Foi destronada em 1930
pelo o Edifício Chrysler, de Nova
Iorque, que tem 329 metros.
Com trono ou sem trono, posso dizer
apenas que ainda bem que ela não foi demolida, pois é simplesmente incrível
estar embaixo dela.
Ficamos cerca de meia hora na fila para comprar as entradas para subir na torre. Esperávamos subir pelas escadas (pois o Edigar, mesmo cansado, queria economizar no preço dos ingressos...), mas quando chegamos à bilheteria descobrimos que naquela fila poderíamos comprar apenas de elevador (é claro que agradeci muito a Deus por esse erro... hehe). Compramos as entradas para subir até o segundo andar.
É incrível! Não encontro outra palavra para descrever! É muito alto, muito alto mesmo. Estávamos apenas no segundo andar, mas o vento quase carregava a gente (estava absurdamente frio naquele dia) e a visão dava até um pouco de “labirintite”, se é que isso é possível.
Ficamos cerca de meia hora na fila para comprar as entradas para subir na torre. Esperávamos subir pelas escadas (pois o Edigar, mesmo cansado, queria economizar no preço dos ingressos...), mas quando chegamos à bilheteria descobrimos que naquela fila poderíamos comprar apenas de elevador (é claro que agradeci muito a Deus por esse erro... hehe). Compramos as entradas para subir até o segundo andar.
É incrível! Não encontro outra palavra para descrever! É muito alto, muito alto mesmo. Estávamos apenas no segundo andar, mas o vento quase carregava a gente (estava absurdamente frio naquele dia) e a visão dava até um pouco de “labirintite”, se é que isso é possível.
Tiramos muitas fotos, admiramos a vista
de todos os ângulos possíveis, tomamos um chazinho bem quente e fomos rumo ao
chão novamente.


O episódio do chá foi o único que pude
evidenciar um atendente extremamente grosseiro. Como eu havia gostado
muitíssimo do chá de hortelã do Mc Donalds, resolvi tomar outro ali. Toda
metida a falar inglês (para os que não sabem, vim para a Irlanda aprender
inglês e meu nível ainda não é fluente), pedi um, mas pronunciei a palavra “menta” errado. A o falar a palavra “mint”,
pronunciei da mesma forma que escreve, mas na verdade a pronúncia correta é “maint”.
O atendente, com muita pressa, entendeu “milk” e me deu um chá preto com leite. Ele
ficou bem estressado quando insisti que não queria um chá com leite, mas um chá
de menta. Bem bravo e corrigindo minha pronúncia, me deu o chá correto. O que
fazer né? Só pude rir da situação e ir saborear o meu chá.
Descida a torre, caminhamos em direção
à Praça do Trocadero, onde se tem a melhor visão da torre e onde se tiram as
melhores fotos dela.
A Praça do Trocadero
A Praça do Trocadero é um local onde está situado o Palais de Chaillot, um palácio de exposições que acolhe vários museus. O Palais de Chaillot é formado por dois pavilhões e duas alas curvilíneas delimitando um espaço central, a Esplanada dos Direitos do Homem, que desce em direção ao Rio Sena. Entre as duas alas, o Jardim do Trocadéro domina a vista sobre a Torre Eiffel.

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A Praça do Trocadero é um local onde está situado o Palais de Chaillot, um palácio de exposições que acolhe vários museus. O Palais de Chaillot é formado por dois pavilhões e duas alas curvilíneas delimitando um espaço central, a Esplanada dos Direitos do Homem, que desce em direção ao Rio Sena. Entre as duas alas, o Jardim do Trocadéro domina a vista sobre a Torre Eiffel.
Neste ponto terminava nosso passeio do
dia. Estávamos exaustos de tanto caminhar. Como eu não imaginava, fazer turismo
é uma delícia, mas bastante cansativo. Esperávamos poder ver a Torre Eiffel
acendendo suas luzes para brindar nossa chegada, mas neste momento já eram 9
horas da noite e isso ainda não havia acontecido.
Estamos na primavera aqui na Europa, e
já no horário de verão. Está escurecendo por volta das 9:30 da noite em Paris
neste Período. Acredite ou não, chegará uma época em que às 11 da noite ainda
não terá escurecido por aqui. Isso é resultado da localização deste continente
no planeta.
Como estávamos bastante cansados,
resolvemos voltar para o hotel. Poderíamos vir aqui outro dia novamente e ver a
Torre acesa. Ainda teríamos o dia do passeio de barco, que inevitavelmente
passaríamos por aqui também.
Antes de chegar ao hotel, passamos no popular Carrefour para comprar algumas coisinhas para o "jantar". Compramos um vinho "nacional" e queijo. Acredite ou não, com 2,50 euros compramos um vinho francês delicioso, e saboreamos com um delicioso queijo.
Agora era só relaxar e esperar pelas aventuras do segundo dia. Até lá! =]
Antes de chegar ao hotel, passamos no popular Carrefour para comprar algumas coisinhas para o "jantar". Compramos um vinho "nacional" e queijo. Acredite ou não, com 2,50 euros compramos um vinho francês delicioso, e saboreamos com um delicioso queijo.
Agora era só relaxar e esperar pelas aventuras do segundo dia. Até lá! =]
Lindo!!!!! Muito interessante suas experiências, pois você não visita os lugares apenas!! nos leva junto com vocês, nos conta uma breve história dos locais visitados também!!! Amei, literalmente viagei com os dois!! :)
ResponderExcluirMuito obrigada minha irmã e companheira fiel neste projeto. Obrigada pelas suas mensagens! =]
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