quarta-feira, 24 de abril de 2013

Paris 1º Dia (06/Abr/2013) – D’Orsay, Rodin, Invalides, Torre Eiffel e Trocadero


Bom, problemas de acomodação resolvidos, deixamos as malas no hotel e saímos para desbravar Paris.


Interior do metrô

Estação de Metro em Paris
Um ponto positivo para a cidade é o transporte. É muito fácil se locomover por Paris. Em todas as estações possui um mapa que te ajuda a planejar seu trajeto. Além disso possui placas informativas em todos os lugares, direcionando você sem erro! Os tickets você pode comprar na hora de diversas formas. Compramos um pacote de 10, que dava um pequeno desconto. Além dos metrôs ainda existem os ônibus, que podem ser pagos com os mesmos tickets do metrô, mas achamos que perderíamos muito tempo nos ônibus e acabamos nem os utilizando. Fora isso, a estação em si é um show a parte, muitas delas tem uma decoração bem bonita, como a da foto que parece que nos coloca em um tubo de cobre. Muito interessante.

Museu D'Orsay
Nosso primeiro local de visita era o Museu d’Orsay. O museu fica em um prédio que originalmente era uma estação ferroviária. Suas coleções apresentam, entre outras coisas, pinturas e esculturas do século XIX. Estão no museu obras de Van Gogh, Monet, Degas, Maurice Denis e Odilon Redon. Por favor, não se assuste! Também não faço a menor ideia de quem seja a maioria desses nomes, e mesmo os que eu sei, aprendi nas aulas de educação artística da escola.

Eu gostaria, com esse blog, de deixar algumas observações importantes pra mim mesma, para que depois de toda essa experiência eu possa reler e relembrar, e também para os que fielmente me acompanham, possam ter algum conteúdo a mais do que apenas ler o meu dia-a-dia relatado aqui. Por essa razão, vez em quando, vou tentar incluir algumas informações que tragam algum conhecimento que eu mesma estou aprendendo nessa experiência. Espero realmente que gostem disso.

Bom, dito isso, retorno ao museu d’Orsay. Entre outras obras, a museu retrata muitas do movimento impressionista, um movimento artístico surgido no século XIX quando um grupo de jovens artistas resolveu não se preocupar mais com as regras de pinturas exigidas pelo realismo. Eles pintavam o que viam e sentiam.  Foi nesse período que muitos artistas começaram a pintar ao ar livre, para que conseguissem captar as luzes e as belezas do ambiente em suas telas.

Quando chegamos ao museu, ficamos vários minutos na fila, pagamos a entrada e pudemos nos deleitar com as obras. Mesmo para quem não é muito fã de museu, acredito ser impossível passar despercebido àquelas obras. Pinturas e esculturas tão antigas e tão perfeitas, sabendo que à época não existiam ferramentas apropriadas ou tecnologia para proporcionar essa perfeição. E os quadros, como puderam resistir ao tempo, antes que pudessem ser iniciados os trabalhos de conservação realizados atualmente.

Não posso me enquadrar na categoria de conhecedora de arte, mas certamente me enquadro na categoria de admiradora. Por vezes dentro do museu, precisei me sentar apenas para olhar aquele quadro lindo que estava à minha frente.

Infelizmente, talvez por ser o primeiro local que estava visitando, e também porque tínhamos menos tempo devido aos transtornos da acomodação, não consegui ver as principais obras que havia selecionado, como o autorretrato do Van Gogh, mesmo assim, tudo que vi me deixou imensamente feliz.

Não é permitido fazer fotografias no interior do museu, o que devo admitir nos deu mais tempo para apreciar. Mesmo assim, peguei uma foto emprestada da Verônica, uma amiga que foi depois que eu e tirou umazinha só na entrada. É lindíssimo o lugar.


Primeira visão quando entramos no Museu D'Orsay. Créditos: Verônica Amorosino Teixeira Costa

Museu Rodin
Saindo de lá, caminhamos em direção ao Museu Rodin, dedicado ao escultor Auguste Rodin. Uma de suas obras mais importantes e conhecidas é a estátua “O Pensador”. No interior do museu também não são permitidas fotos, mas no jardim, que conta com muitos de seus trabalhos, pudemos tirar várias, inclusive de sua obra mais famosa.

  




Palácio dos Inválidos
Saindo do museu, fomos caminhando até o Palácio dos Inválidos, que fica em frente. Esta é uma grande construção ordenada por Luiz XIV no século XVII, para dar abrigo aos inválidos de seus exércitos. É também neste lugar, sob a enorme cúpula da Catedral Saint-Louis-des-Invalides, coberta com folhas de ouro (você não leu errado, é ouro de verdade), que está sepultado Napoleão Bonaparte, líder político e militar durante os últimos estágios da Revolução Francesa. Atualmente, além de acolher os restos mortais de personalidades importantes e acolher os inválidos, conta com uma série de museus relacionados ao exército francês.


No Palácio dos Inválidos nós resolvemos não entrar na cúpula da igreja ou nos museus, pois iríamos pagar e não poderíamos ver tudo devido à falta de tempo disponível. Mesmo assim, caminhamos pelos pátios e vimos um pouco da história relatada. Impressiona o tamanho das armas, e pensar em como era na época de confrontos militares. Pensar na quantidade de pessoas que morreram por um ideal ou pelo ideal de seus líderes. Muito triste.










Após sair dos Inválidos, tínhamos uma longa caminhada até a torre Eiffel, principal ícone de Paris, que já estávamos vendo há algum tempo.

A Torre Eiffel
Ela é realmente muito alta, pois em casa quadra que andávamos podíamos ver sua ponta e seu corpo por trás dos prédios. O Edigar parecia os “etezinhos” do filme “Toy Story” que ficavam o tempo todo falando: “O Garra...”. O Edigar falava: “A Torre...”. Foi bem divertido passar por vários estágios até chegar finalmente a ela.


Quando finalmente pude chegar perto, não sei descrever o quanto ela é grande. Ela é muito grande. Dá uma sensação maravilhosa. Literalmente cai a ficha e você diz: “Estou em Paris”. Tiramos fotos de todos os ângulos possíveis e, na maioria tínhamos que usar a opção retrato (com a foto de pé), pois ela é muito alta. Para se ter uma ideia, cada pé da torre tem o tamanho aproximado de uma casa de uns 80 m² (medida feita no olho, favor não usar como base para nada).


A Torre Eiffel é o prédio mais alto de Paris, com 324 metros e, é também o monumento pago mais visitado do mundo (fora as pessoas que visitam e não pagam para subir). A torre recebeu esse nome em homenagem ao projetista Gustave Eiffel. Ela foi construída como o arco de entrada da Exposição Universal de 1889. Era para ser uma estrutura temporária, mas tomou-se a decisão de deixa-la permanente. Quando o contrato de vinte anos do terreno da Exposição mundial expirou, em 1909, a Torre Eiffel quase foi demolida, mas o seu valor como uma antena de transmissão de rádio a salvou. Os últimos vinte metros da torre correspondem à antena de rádio que foi adicionada posteriormente.


A torre manteve-se como o monumento mais alto do mundo ao longo de mais de quarenta anos. Foi destronada em 1930 pelo o Edifício Chrysler, de Nova Iorque, que tem 329 metros.


Com trono ou sem trono, posso dizer apenas que ainda bem que ela não foi demolida, pois é simplesmente incrível estar embaixo dela.







 Ficamos cerca de meia hora na fila para comprar as entradas para subir na torre. Esperávamos subir pelas escadas (pois o Edigar, mesmo cansado, queria economizar no preço dos ingressos...), mas quando chegamos à bilheteria descobrimos que naquela fila poderíamos comprar apenas de elevador (é claro que agradeci muito a Deus por esse erro... hehe). Compramos as entradas para subir até o segundo andar.

É incrível! Não encontro outra palavra para descrever! É muito alto, muito alto mesmo. Estávamos apenas no segundo andar, mas o vento quase carregava a gente (estava absurdamente frio naquele dia) e a visão dava até um pouco de “labirintite”, se é que isso é possível.


Tiramos muitas fotos, admiramos a vista de todos os ângulos possíveis, tomamos um chazinho bem quente e fomos rumo ao chão novamente.










O episódio do chá foi o único que pude evidenciar um atendente extremamente grosseiro. Como eu havia gostado muitíssimo do chá de hortelã do Mc Donalds, resolvi tomar outro ali. Toda metida a falar inglês (para os que não sabem, vim para a Irlanda aprender inglês e meu nível ainda não é fluente), pedi um, mas pronunciei a palavra “menta” errado. A o falar a palavra “mint”, pronunciei da mesma forma que escreve, mas na verdade a pronúncia correta é “maint”. O atendente, com muita pressa, entendeu “milk” e me deu um chá preto com leite. Ele ficou bem estressado quando insisti que não queria um chá com leite, mas um chá de menta. Bem bravo e corrigindo minha pronúncia, me deu o chá correto. O que fazer né? Só pude rir da situação e ir saborear o meu chá.


Descida a torre, caminhamos em direção à Praça do Trocadero, onde se tem a melhor visão da torre e onde se tiram as melhores fotos dela.


A Praça do Trocadero
A Praça do Trocadero é um local onde está situado o Palais de Chaillot, um palácio de exposições que acolhe vários museus. O Palais de Chaillot é formado por dois pavilhões e duas alas curvilíneas delimitando um espaço central, a Esplanada dos Direitos do Homem, que desce em direção ao Rio Sena. Entre as duas alas, o Jardim do Trocadéro domina a vista sobre a Torre Eiffel.


  


  

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Neste ponto terminava nosso passeio do dia. Estávamos exaustos de tanto caminhar. Como eu não imaginava, fazer turismo é uma delícia, mas bastante cansativo. Esperávamos poder ver a Torre Eiffel acendendo suas luzes para brindar nossa chegada, mas neste momento já eram 9 horas da noite e isso ainda não havia acontecido. 


Estamos na primavera aqui na Europa, e já no horário de verão. Está escurecendo por volta das 9:30 da noite em Paris neste Período. Acredite ou não, chegará uma época em que às 11 da noite ainda não terá escurecido por aqui. Isso é resultado da localização deste continente no planeta.


Como estávamos bastante cansados, resolvemos voltar para o hotel. Poderíamos vir aqui outro dia novamente e ver a Torre acesa. Ainda teríamos o dia do passeio de barco, que inevitavelmente passaríamos por aqui também.

Antes de chegar ao hotel, passamos no popular Carrefour para comprar algumas coisinhas para o "jantar". Compramos um vinho "nacional" e queijo. Acredite ou não, com 2,50 euros compramos um vinho francês delicioso, e saboreamos com um delicioso queijo.




Agora era só relaxar e esperar pelas aventuras do segundo dia. Até lá! =]

2 comentários:

  1. Lindo!!!!! Muito interessante suas experiências, pois você não visita os lugares apenas!! nos leva junto com vocês, nos conta uma breve história dos locais visitados também!!! Amei, literalmente viagei com os dois!! :)

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    1. Muito obrigada minha irmã e companheira fiel neste projeto. Obrigada pelas suas mensagens! =]

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