Saímos
para nosso “último” passeio em Paris com as malas prontas para a viagem, que
seria logo após. Note que a palavra “último” está entre aspas. Foi proposital.
Utilizei essa expressão porque ao fim dos passeios do dia iríamos pegar o
ônibus em direção à Londres.
Quando
chegamos à Ilha de Cité, resolvemos tomar um café da manhã. Após isso
caminhamos até chegar à Catedral de Notre Dame.
A Catedral de Notre Dame
A Catedral
de Notre-Dame de Paris é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo
gótico. A construção iniciada em 1163 é dedicada a Maria, Mãe de Jesus
Cristo (por isso o nome Notre-Dame – Nossa Senhora), situa-se na
pequena Ilha de la Cité.
Durante o espírito do romantismo, Victor Hugo escreveu,
em 1831, o romance “Notre-Dame de Paris”, O Corcunda de Notre-Dame. Situando os
acontecimentos na catedral durante a Idade Média, a história trata de
Quasimodo que se apaixona por uma cigana de nome Esmeralda. A ilustração
poética do monumento abre portas a uma nova vontade de conhecimento da arquitetura
do passado e, principalmente, da Catedral de Notre-Dame de Paris.
Chegamos
à catedral sob chuva, o que não nos impediu de tirar muitas fotos. Quando
resolvemos enfim encarar a entrada, fomos grosseiramente saudados com a notícia
de que não poderíamos entrar na catedral portando malas e, que eles não possuíam
um guarda-volumes. Resolvemos (o Edigar e eu) que um ficaria com as malas do
lado de fora e o outro entraria. Isso tornou nossa visita mais rápida do que
imaginávamos e não nos fez cogitar a ideia do tour, pois teríamos que fazê-lo
separados e levaria o dobro do tempo.
O
interior da igreja é muito bonito, como não poderia deixar de ser. Tem uma
decoração um pouco mais pesada do que as outras que visitei, mas igualmente
bonita. Os vitrais coloridos então nem se fala. O exterior é bem diferente,
possui tantos detalhes que é praticamente impossível observar todos. Mais uma
vez me peguei pensando no significado de cada uma daquelas esculturas.
A Praça des Vosgues
Saindo
da catedral, caminhamos por ruas repletas de galerias de arte até a Praça des
Vosgues. É uma praça muito charmosa, situada no bairro Marais, uma das mais
antigas praças planejadas de Paris. É uma praça pequena, com seus chafarizes,
monumentos e cercada de prédios de tijolos vermelhos todos da mesma altura. É
um lugar realmente encantador.
Originalmente
conhecida como a Place Royale, a Place des Vosges foi
construída por Henri IV 1605-1612. Uma verdadeira praça (140m
× 140m), que encarna o primeiro programa europeu de planejamento da cidade real. Foi
construída no local do Hôtel des Tournelles e seus jardins: em um
torneio no Tournelles, a residência real, Henri II foi ferido e
morreu. A Place des Vosges, inaugurada em 1612 com um grande carrossel para
celebrar o casamento de Louis XIII e Ana de Áustria, é o
protótipo de todas as praças residenciais das cidades europeias que estavam por
vir.
Ao
sair da praça, caminhamos em direção ao Museu Centre Pompidou. No caminho
passamos pela catedral de Marais, mais uma bonita igreja que não poderíamos
deixar de fotografar. Seguindo nosso caminho chegamos ao museu.
O Centro Pompidou
O Centro Georges
Pompidou é um complexo fundado em 1977, que abriga museu, biblioteca, teatros,
entre outros equipamentos culturais. O projeto foi considerado
extremamente arrojado, sendo inserido em um momento de crise da arquitetura
moderna, embora tenha sido bastante criticado.
Alguns teóricos afirmam que o
Centro é um dos marcos do início da pós-modernidade nas artes.
Sua implantação configura a existência de um espaço público para o qual as suas
atividades internas se estendem. Trata-se de um dos principais exemplos
da arquitetura high-tech - uma tendência dos anos 1970 e
que continua a ser observada até hoje. No Centro Pompidou, isto pode ser
observado nas grandes tubulações aparentes, nas escadas rolantes externas
e no sistema estrutural em aço.
Foi
impossível passar despercebido quando chegamos ao centro. A arquitetura é
completamente diferente do restante do bairro, que estávamos vendo desde que
saímos da praça. Impressiona o elevador se movimentando na diagonal, as
tubulações aparentes. Tudo é muito bonito, mas destoa do restante do bairro de
forma tão harmoniosa que fica difícil descrever. Você está caminhando pelas
ruas do bairro Marais e de repente tem a sensação de que entrou em uma máquina
do tempo, a construção futurista está ali, na sua frente!
Não
tivemos tempo para visitar museu, pois havíamos nos perdido na hora nos outros
pontos e utilizado o tempo que seria para ele. Só pudemos admirar a construção
gigantesca e ficar com uma vontade de retornar para conhecer as obras que
conheceríamos ali. Almoçamos ali por perto, nos despedimos dos nossos amigos e
fomos em direção à estação onde pegaríamos o ônibus rumo a Londres.
Já na
estação, não tivemos atrasos significativos. Fizemos nosso check-in no horário
e embarcamos sem imprevistos.
Amanhã
(ou ainda esta noite) estaríamos em Londres, a capital inglesa. Até lá! =]
Pena que não conseguiram entrar no ultino museu, deve de ter obras incriveis lá, so a estrutura de fora já me deixou com um gostinho de quero mais, fico imaginando vocês que estiveram frente a frente!!!! Impressionante, quem diria que se veria escadas rolantes externas e elevadores com movimentação diagonal!!! Babei.... rsrsrs
ResponderExcluirÉ realmente lindo! mas é "bom" não conhecer tudo da primeira vez mesmo né... pra deixar gosto pra voltar pra mais uma visita... hahaha
ExcluirÉ um lugar realmente incrível!