terça-feira, 30 de abril de 2013

Paris 4º Dia (09/Abr/2013) – Saint German-Des-Prés, Delacroix, Saint Suplice, Luxembourg, Odeon e Pantheon


Nosso dia começou no bairro Saint German-Des-Prés, um charmosíssimo bairro de Paris que ainda preserva a arquitetura mais antiga e possui muitos cafés e galerias de arte. Nosso primeiro destino foi a paróquia Saint German-Des-Prés, que fica em uma praça bem charmosa.











O Museu Delacroix

Saindo de lá fomos caminhando até o Museu Delacroix, criado a partir do apartamento e estúdio do artista Eugène Delacroix após sua morte. 

Infelizmente não pudemos entrar, pois quando chegamos estava fechado.





         A Capela Saint Suplice
Saindo do museu, fomos caminhando até a Capela Saint Suplice, a segunda igreja mais alta de Paris.

A atual igreja foi edificada sobre os alicerces de um antigo templo românico, que sofreu sucessivas ampliações até 1631. Em 1646 o sacerdote parisiense Jean-Jacques Olier foi encarregado da construção de um novo edifício, cujas obras se estenderam por mais de um século.

O resultado foi um edifício simples, cuja harmonia do conjunto é rompida apenas pelas torres das extremidades, que não são iguais. Há ainda dois trabalhos de Eugène Delacroix na igreja, mais precisamente na capela lateral à direita da entrada: "Jacó lutando com o anjo", e "Heliodoro expulso do templo".

O interior da igreja é grandioso e bonito. Chamou-me bastante a atenção um órgão gigantesco na parte superior da igreja, sobre a entrada. Fico imaginando o som dele quando tocado.

















Museu de Luxembourgo
Após sair da Saint Suplice, nos encaminhamos para o Museu de Luxembourgo, o primeiro museu francês a ser aberto ao público, em 1750. Chegando lá resolvemos que não iríamos entrar e, aproveitar apenas o jardim do museu, que é lindo e possui muitas obras de arte. Além disso, é gratuito.

Mais uma vez fiquei impressionada em ver como as pessoas são admiradoras de arte de todos os tipos na cidade. Pude ver uma moça sentada em um banco lendo um livro, de frente para um belo chafariz. De repente começou a chover. Ao contrário do que eu pensava, e acho que o que seria mais comum, ela simplesmente abriu um guarda-chuva e continuou se deleitando em sua leitura. Achei incrível! Paris realmente transpira arte em cada cantinho.

É um jardim muito bonito, com muitas cadeiras e bancos espalhados por toda sua extensão. Obras de arte delicadamente espalhadas a fim de decorar, harmoniosamente, o jardim o deixou ainda mais bonito. Como muitos dos lugares que visitamos, o jardim estava em obras, mas isso não prejudicou em nada o nosso passeio.






Teatro l'Odeon
Saindo dali, fomos ao teatro Odeon, um dos seis teatros principais de Paris, inaugurado em 1792.

Acho todas essas construções fantásticas. Pensar que um prédio pudesse demorar mais de 300 anos para ser construído. É realmente incrível perceber o trabalho de continuidade, tão difícil de constatar atualmente, onde tudo precisa ser feito para ontem, nada pode esperar. Sem falar no fato de que os políticos raramente terminam o que seu antecessor iniciou.

Continuamos nossa caminhada. Esse dia choveu muito, então tivemos que ir nos protegendo aqui e ali, mesmo assim não tivemos nosso dia comprometido.


O Pantheon
Chegamos ao Pantheon, um monumento decorado com muitas pinturas. Em sua cripta estão os restos mortais de 70 célebres personagens importantes da história francesa. O interior do edifício é realmente muito bonito.

Estava tudo muito lindo até irmos para as criptas. Particularmente não aprecio visitas a cemitérios antigos ou similares. As criptas, em minha opinião é isso. Acho o ar pesado. Não sou claustrofóbica nem nada, simplesmente não gosto de criptas e cemitérios. Ainda mais que caminhando, descobrimos criptas bem recentes, com flores, fotos e velas queimando. Realmente não gostei.

Pois bem, fomos às criptas e quando acreditei que já havia visto o suficiente, sentei-me em um banco com a Verônica para esperar os homens. Quando eles chegaram e, subimos para irmos embora, senti falta do par de luvas que comprara no mesmo dia, horas antes. Fiquei realmente muito chateada, sem falar no Edigar me xingando e esbravejando nos meus ouvidos. A Verônica andou comigo todo o percurso novamente, me ajudando a procurar e nada. No fim perguntamos à um segurança que nos indicou a recepção, onde haviam encontrado e guardado. Final Feliz.










Aí terminava nossos passeios do dia. Voltamos para o hotel, descansamos e nos preparamos para o próximo dia, o “último” do Edigar e meu. Iríamos para Londres no dia seguinte e retornaríamos para mais um dia em Paris, antes de Dublin.

2 comentários:

  1. Eita que meu cunhdo não muda mesmo hem!!!!!rsrsrs
    Pior de tudo, é que mesmo assim, Petruquio e Catarina da vida; sinto muita falta de vocês, com suas discussões bobas!!rs
    Aiiiique saudades de vocês!!!! :´(

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    Respostas
    1. vc bem nos conhece mesmo neh! rsrsrs
      Mas isso é que nos faz se nós né... fazer o que?? rsrs
      Muitas saudades de vc tbm minha irmã!Bjo Grande!

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