Nosso
dia começou no bairro Saint German-Des-Prés, um charmosíssimo bairro de Paris
que ainda preserva a arquitetura mais antiga e possui muitos cafés e galerias
de arte. Nosso primeiro destino foi a paróquia Saint German-Des-Prés, que fica
em uma praça bem charmosa.
Saindo
de lá fomos caminhando até o Museu Delacroix, criado a partir do apartamento e estúdio
do artista Eugène Delacroix após sua morte.
Infelizmente não pudemos entrar,
pois quando chegamos estava fechado.
Saindo
do museu, fomos caminhando até a Capela Saint Suplice, a segunda igreja mais
alta de Paris.
A
atual igreja foi edificada sobre os alicerces de um antigo templo românico,
que sofreu sucessivas ampliações até 1631. Em 1646 o sacerdote
parisiense Jean-Jacques Olier foi encarregado da construção de um
novo edifício, cujas obras se estenderam por mais de um século.
O
resultado foi um edifício simples, cuja harmonia do conjunto é rompida apenas
pelas torres das extremidades, que não são iguais. Há ainda dois
trabalhos de Eugène
Delacroix na
igreja, mais precisamente na capela lateral à direita da entrada: "Jacó
lutando com o anjo", e "Heliodoro expulso do templo".
O
interior da igreja é grandioso e bonito. Chamou-me bastante a atenção um órgão
gigantesco na parte superior da igreja, sobre a entrada. Fico imaginando o som
dele quando tocado.
Museu de Luxembourgo
Após
sair da Saint Suplice, nos encaminhamos para o Museu de Luxembourgo, o primeiro
museu francês a ser aberto ao público, em 1750. Chegando lá resolvemos que não
iríamos entrar e, aproveitar apenas o jardim do museu, que é lindo e possui
muitas obras de arte. Além disso, é gratuito.
Mais
uma vez fiquei impressionada em ver como as pessoas são admiradoras de arte de
todos os tipos na cidade. Pude ver uma moça sentada em um banco lendo um livro,
de frente para um belo chafariz. De repente começou a chover. Ao contrário do
que eu pensava, e acho que o que seria mais comum, ela simplesmente abriu um
guarda-chuva e continuou se deleitando em sua leitura. Achei incrível! Paris
realmente transpira arte em cada cantinho.
É um
jardim muito bonito, com muitas cadeiras e bancos espalhados por toda sua
extensão. Obras de arte delicadamente espalhadas a fim de decorar,
harmoniosamente, o jardim o deixou ainda mais bonito. Como muitos dos lugares
que visitamos, o jardim estava em obras, mas isso não prejudicou em nada o
nosso passeio.
Teatro l'Odeon
Saindo
dali, fomos ao teatro Odeon, um dos seis teatros principais de Paris,
inaugurado em 1792.
Acho
todas essas construções fantásticas. Pensar que um prédio pudesse demorar mais
de 300 anos para ser construído. É realmente incrível perceber o trabalho de
continuidade, tão difícil de constatar atualmente, onde tudo precisa ser feito
para ontem, nada pode esperar. Sem falar no fato de que os políticos raramente
terminam o que seu antecessor iniciou.
Continuamos
nossa caminhada. Esse dia choveu muito, então tivemos que ir nos protegendo aqui
e ali, mesmo assim não tivemos nosso dia comprometido.
O Pantheon
Chegamos
ao Pantheon, um monumento decorado com muitas pinturas. Em sua cripta estão os
restos mortais de 70 célebres personagens importantes da história francesa. O
interior do edifício é realmente muito bonito.
Estava
tudo muito lindo até irmos para as criptas. Particularmente não aprecio visitas
a cemitérios antigos ou similares. As criptas, em minha opinião é isso. Acho o ar
pesado. Não sou claustrofóbica nem nada, simplesmente não gosto de criptas e
cemitérios. Ainda mais que caminhando, descobrimos criptas bem recentes, com flores,
fotos e velas queimando. Realmente não gostei.
Pois
bem, fomos às criptas e quando acreditei que já havia visto o suficiente,
sentei-me em um banco com a Verônica para esperar os homens. Quando eles
chegaram e, subimos para irmos embora, senti falta do par de luvas que comprara
no mesmo dia, horas antes. Fiquei realmente muito chateada, sem falar no Edigar
me xingando e esbravejando nos meus ouvidos. A Verônica andou comigo todo o
percurso novamente, me ajudando a procurar e nada. No fim perguntamos à um
segurança que nos indicou a recepção, onde haviam encontrado e guardado. Final
Feliz.
Aí
terminava nossos passeios do dia. Voltamos para o hotel, descansamos e nos
preparamos para o próximo dia, o “último” do Edigar e meu. Iríamos para Londres
no dia seguinte e retornaríamos para mais um dia em Paris, antes de Dublin.
Eita que meu cunhdo não muda mesmo hem!!!!!rsrsrs
ResponderExcluirPior de tudo, é que mesmo assim, Petruquio e Catarina da vida; sinto muita falta de vocês, com suas discussões bobas!!rs
Aiiiique saudades de vocês!!!! :´(
vc bem nos conhece mesmo neh! rsrsrs
ExcluirMas isso é que nos faz se nós né... fazer o que?? rsrs
Muitas saudades de vc tbm minha irmã!Bjo Grande!