domingo, 9 de junho de 2013

Cliffs of Moher, Sligo e Belfast (02/Jun/2013) – Feriadão no Norte da Irlanda

Começamos cedo nossos passeios do dia, já que havíamos dormido dentro do carro e a noite não tinha sido das melhores. Acordamos e seguimos rumo aos Cliffs of Moher.

Cliffs of Moher
Chegamos lá por volta das 4:30 da madrugada e já havia amanhecido. Oficialmente o local abre para visitação às 9 da manhã, mas como não é um local fechado, pudemos tê-lo com exclusividade. Quando saímos de lá, por volta das 7:30 da manhã, os primeiros funcionários começavam a chegar para o trabalho.



Como não poderia deixar de ser, o lugar é incrível. Ver o sol se levantar no horizonte e trocar o vermelho do céu pelo azul claro é uma sensação indescritível. Ao contrário do que aconteceu na última vez que estivemos lá, não estava ventando e o mar estava calmo. A sensação era de completa paz. Nosso passeio não poderia ter sido melhor, em boa companhia e num lugar espetacular.








  









Resolvemos continuar nosso trajeto e a próxima parada era a cidade de Sligo, que fica localizada na cosa oeste da ilha e que é menor apenas que Galway.

Sligo
Sligo é um destino amigável com praias, colinas e florestas e várias opções de atividades de lazer. É famosa por seus mitos e lendas da antiga Irlanda, que ainda celebra. O município está repleto de sítios arqueológicos. Restaurantes arqueológicos e históricos oferecem uma grande variedade de frutos do mar, bem como pratos especiais, acompanhados por cervejas refrescantes e bons vinhos. Sligo abriga uma riqueza de festivais e eventos durante todo o ano.

Estivemos em Sligo apenas de passagem, paramos em um restaurante escolhido ao acaso, que por sinal agradou muito. Um lugar aconchegante e com boa comida. Ainda pudemos carregar nossos celulares e câmeras (já que o fato de termos passado a noite dentro do carro não nos permitiu tal ação). Após o almoço, enquanto o Edigar e o Leandro (nossos motoristas) dormiam mais um pouco, a Verônica e eu resolvemos arriscar uma voltinha pelas lojas da região. Foi inevitável se perder na Penneys, uma loja que existe em Dublin e conquista o coração de muitas mulheres.

Pausa para a Foto. Ops... sobrou o Fio Dental! kkk












Belfast
Após a pausa para o almoço e descanso, partimos em direção a Belfast, a maior cidade e capital da Irlanda do Norte, sendo a segunda maior cidade na ilha da Irlanda. Belfast tem sido a capital da Irlanda do Norte desde sua criação em 1921. Uma vez que começou a surgir como cidade principal no século XVIII também tornou-se tristemente sede de conflitos entre Católicos (agora chamados de nacionalistas) e Protestantes (frequentemente chamados de leais). O mais recente episódio destes conflitos ocorreu de 1969 até aos finais dos anos 1990.

A Irlanda do Norte é uma nação constituinte do Reino Unido, a única não-situada na Grã-Bretanha. Localiza-se, como seu nome sugere, no norte da Ilha da Irlanda, dividida com a República da Irlanda, um país independente e soberano.

A Lei do Governo da Irlanda de 1920, aprovada pelo parlamento do Reino Unido fez da Irlanda do Norte uma entidade política autônoma em 1921. Confrontado com exigências divergentes de nacionalistas irlandeses e unionistas para o futuro da ilha da Irlanda (os primeiros queriam um parlamento autônomo que governasse toda a ilha, os segundos não queriam nenhuma autonomia), e temendo uma guerra civil entre os dois grupos, o governo britânico aprovou a lei, criando duas Irlandas com autonomia interna: a Irlanda do Norte, que continuaria sob o domínio do Reino Unido, e a República da Irlanda (também conhecida como Eire), independente.

Bom, explicada um pouquinho da história desse novo pequeno país, vamos aos passeios. Chegamos à Belfast já no final do dia de domingo e, resolvemos procurar uma acomodação, já que não estávamos dispostos a passar outra noite dentro do carro. Andamos um pouco pelas ruas do centro e encontramos um hostel bem apresentável e com um preço razoável, o Titanic Hostel. Pedimos um quarto para quatro pessoas e nos colocaram em um com 10 camas, já explicando com antecedência que seríamos apenas nós no quarto.



  
Acomodação garantida, saímos para caminhar um pouco. Tanto em Belfast como em Dublin e qualquer cidade na Irlanda, as lojas, com raras exceções  fecham às 6 da tarde. Ao chegarmos estava quase tudo fechado e apenas pudemos contemplar as ruas e monumentos das cidades. Após isso fazer um lanche antes de retornar ao hostel.

Belfast é uma cidade deveras interessante. Começa com o sotaque: muito mais difícil de ser entendido do que os irlandeses ou qualquer outro que já escutei. Lembra muito o estilo londrino com algumas coisas remetendo à Dublin. É realmente uma mistura de Irlanda com Inglaterra, inclusive a população, muitos à favor da Irlanda com suas bandeiras Irlandesas penduradas e outros à favor da coroa com suas bandeiras da inglesas hasteadas.

Fiquei um pouco decepcionada quando entrei em uma loja de gifts. Esperava encontrar artigos típicos da Irlanda do Norte, lembrancinhas de todos os tipos. Consegui sair com uma camiseta de Belfast e um chaveiro que acabei perdendo depois. Quase todos os itens, incluindo mapas e bandeiras remetiam à Irlanda. Os mesmos produtos que encontro em Dublin e região. Não consegui sequer descobrir qual é a bandeira da Irlanda do Norte. Mas tudo bem, o restante da cidade compensou.



Finalizamos nosso dia assim, com um bom lanche, um bom banho e o merecido descanso.


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